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1 de fevereiro de 2018

Lambança de Rogério Marinho com reforma trabalhista fez aumentar empregos sem carteira assinada, aponta pesquisa do IBGE

Blog do Primo - ​Depois da reforma trabalhista relatada pelo deputado federal Rogério Marinho, o ano de 2017 foi marcado pela redução do desemprego com aumento de ocupações sem carteiras assinadas. Após dois anos de fechamento de vagas em razão da crise, o país voltou a abrir novos postos, porém, com uma característica: a informalidade.

Segundo a Pnad Contínua, pesquisa oficial de emprego do IBGE, de abrangência nacional, o país gerou 1,8 milhão de novos postos no ano passado. Esses postos, contudo, são sem carteira assinada ou para trabalhos por conta própria, vagas de menor e menor salário.

​A soma dos trabalhadores sem carteira (11,1 milhões) e por conta própria (23,1 milhões) superam em quase 1 milhão o contingente com carteira assinada (33,3 milhões). Os postos com carteira reduziram em 685 mil, enquanto conta própria cresceram em 1,07 milhão e sem carteira, 598 mil.

Para o governo, que comemora a redução dos índices de desemprego, também não é bom negócio, já que tanto o trabalhador informal quanto o empregador que contrata nessa modalidade não recolhem os impostos obrigatórios. Somente em 2017, por exemplo, 1,09 milhão de ocupados deixaram de contribuir para a Previdência Social.

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