Dados divulgados pelo Congresso em Foco dão base para uma lista formada por 13 deputados que juntos acumulam 100 inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). Os campeões em número de acusações criminais na mais alta corte do país colecionam de 5 a 18 pendências judiciais.
Segundo o levantamento eles representam 12 estados (Amapá, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Ceará, Paraná, São Paulo, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Alagoas) e dez partidos políticos (PDT, PTB, PMDB, PSDB, PSL, PT, PSC, PR, PP e Solidariedade).
A lista conta com a presença de parlamentares que exercem funções de prestígio na Câmara Federal, como é o caso do relator da reforma trabalhista, o deputado potiguar Rogério Marinho (PSDB-RN).
Rogério Marinho é investigado por lavagem de dinheiro, peculato, falsidade ideológica e crimes contra a ordem tributária. A última investigação, por crimes contra a administração pública e peculato, foi aberta no dia em que o Plenário aprovou o seu substitutivo que altera radicalmente a legislação trabalhista, em 27 de abril. Segundo o Congresso em Foco, Marinho não se manifestou sobre as suspeitas.
Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), Nilson Leitão (PSDB-MT). Aníbal Gomes (PMDB-CE), Arthur Lira (PP-AL) e Alfredo Kaefer (PSL-PR), Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), e até o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez (PT-SP) constam na lista.
Corrupção é o crime atribuído com maior frequência a eles. Mas também há apurações por outros delitos, como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco, feito com base em registros oficiais na página do Supremo.
Congresso em Foco
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