O reajuste anual da tarifa é definido pela agência reguladora, tendo como base o contrato com a concessionária. De acordo com a Aneel, os itens que mais afetaram a correção foram os encargos setoriais, os custos de distribuição e a retirada de financeiros anteriores. Os custos de transmissão, por sua vez, geraram impacto negativo.
A combinação do reajuste tarifário aprovado nesta terça com o término da cobrança da bandeira de escassez hídrica resultou em um impacto tarifário para o consumidor B1 residencial convencional de -4,11%, segundo a Aneel. Na última quarta-feira (6), o governo federal anunciou outra iniciativa que ajudará a aliviar a pressão sobre a conta de energia: o fim da bandeira de escassez hídrica no dia 16/04 e que gerava uma taxa extra de R$ 14,20 na conta a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A partir desta data, passa a vigorar a Bandeira Verde, que não cobra adicional na fatura.