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1 de abril de 2015

São José do Seridó é destaque no Jornal Nacional por reaproveitamento da água

Do interior do Rio Grande do Norte [São José do Seridó] chega um exemplo de aproveitamento de água que pode ajudar muitas outras comunidades do nordeste brasileiro. No sertão nordestino, a 280 quilômetros de Natal, a falta de chuva dá a cor da paisagem. Do chão seco, o gado custa a tirar alimento. Água na superfície lá é coisa rara: só é encontrada nos poços, perfurados a mais de 50 metros de profundidade. Mas por causa do solo, de formação rochosa, a água vem salgada, imprópria para o consumo. Por isso precisa passar por um equipamento, o dessalinizador (CLIQUE AQUI para assistir o vídeo).

“Com a chegada do dessalinizador foi tudo uma maravilha porque além da gente ter uma água de boa qualidade, as doenças não atingiram mais”, afirma Eva Toscano de Araújo, responsável pela manutenção. Mas depois de processada, a maior parte da água era descartada. A cada mil litros de água que vem do subsolo, 700 litros têm concentração de sal semelhante à água do mar, é chamada de rejeito. Por isso tem que ficar em tanques de concreto como os mostrados no vídeo acima. Mas evaporam com muita dificuldade, o que gera problemas. O maior deles é a infiltração dessa água salgada no subsolo, poluindo o aquífero.

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