O documento da defesa foi embasado na repercussão regional e nacional do caso, nas mídias sociais e órgãos de imprensa e ameaças à integridade física de Igor Eduardo. Na petição, a defesa do acusado alega ameaças de uma facção criminosa e pede “isolamento para preservar sua vida e integridade física”, disse. A justiça deu prazo de 48h à Seap para informar as providências tomadas. No documento, é mencionado que também há ameaças do “sindicato do crime”.
No sistema penitenciário, Igor Eduardo Pereira Cabral está custodiado no Centro de Recebimento e Triagem, em Parnamirim, numa cela com outros seis presos. Ainda não há prazos para que ele seja transferido para unidades do sistema penal. Segundo apuração da TN, a cela em que ele está é considerada a de “seguro”, isto é, uma cela para presos que correm risco.
Uma vez no sistema, o preso passa por uma Comissão Técnica de Classificação (CTC) multidisciplinar formada por policiais penais, psicólogos, equipe de saúde, sendo feito um levantamento psicossocial, antecedentes e periculosidade, sendo efetivamente classificado. Essa triagem é uma espécie de “porta de entrada” do sistema penal, tomando ciência das regras e horários. Ainda não há previsão de transferência do preso para penitenciária ou presídio da Grande Natal.