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25 de julho de 2015

Cientistas encontram fóssil de cobra com patas no Nordeste do Brasil

Cientistas encontraram na Formação Crato, localizada na bacia do Araripe, no Ceará, um fóssil de uma cobra de quatro patas. Com aproximadamente 120 milhões de anos e 20 centímetros de comprimento, o fóssil sugere que as serpentes evoluíram a partir de ancestrais terrestres, não marinhos como se acreditava. A descoberta do britânico David Martill, do americano Nicholas Longrich e do alemão Helmut Tischlinger foi publicada na revista Science desta sexta-feira, 24.

A descoberta ganhou o nome de  Tetrapodophis (“serpente de quatro patas”, em grego). Segundo os cientistas, pelo formato e tamanho das patas, as cobras as utilizavam para agarrar presas e apertar o par no acasalamento. O fóssil foi preservado com restos de um pequeno animal no intestino. “A parte da frente do fóssil – que parece estar completa e tem todos os ossos em suas posições originais – está enrolada, o que demonstra uma extrema flexibilidade dos membros”, disse Nicholas Longrich.

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