A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (24), em reunião do G7, o grupo majoritário da CPI, de viés antigovernista. Anfitrião do encontro, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), disse que foram à pauta “Estados e capitais onde a Polícia Federal investiga suspeitas de desvio de recursos de combate à Covid”.
Em minoria, o pelotão bolsonarista vinha reivindicando com avidez a diversificação dos alvos da CPI. O G7 empurrava a demanda com a barriga. De repente, mudou de estratégia. Ao incluir na pauta desta quarta os requerimentos de convocação de gestores estaduais e municipais, como deseja o Planalto, o grupo majoritário anestesia o discurso dos rivais bolsonaristas sem definir as datas das oitivas.
Alessandro Vieira (Cidadania-SE), um suplente da CPI que joga no time do G7, declarou: “Ainda temos muito trabalho, mas já vamos começar a programação da segunda fase da CPI, com a apresentação dos requerimentos de convocação de governadores e prefeitos de capitais onde ocorreram operações da PF/MPF. Vamos buscar toda a verdade. Quem não deve não teme”.