Em janeiro, o país registou quase 30 mil mortes por conta da Covid-19; em fevereiro, o número superou o do começo do ano e em março houve uma aceleração. Com isso, o Brasil registrou mais de 66 mil mortes por Covid-19. Em abril, o número continuou crescendo e houve um aumento para mais 82 mil mortes. Em maio, o país registrou uma queda e foi para 59 mil mortes. Em junho, o número caiu para 55 mil.
Em termos percentuais, o número de mortes pela doença aumentou 3% de janeiro para fevereiro; quase 120% de fevereiro para março; cerca de 24% de março para abril até chegar ao período em que a curva começou a cair. De abril para maio, a redução foi de 28% e de maio para junho, a redução foi de aproximadamente 6%.
Entre os dois últimos meses analisados, sete estados e o Distrito Federal registraram uma queda nas mortes e em seis estados, entre eles São Paulo, os indicadores mostraram que houve uma alta. De acordo com a Info Tracker, platadorma desenvolvida pela USP (Universidade de São Paulo) e UNESP (Universidade Estadual Paulista), a taxa de contágio no Brasil está em 1,22%.
Embora o Ministério da Saúde aponte para uma queda nos óbitos, o Brasil registrou neste domingo (4) 830 mortes e 27.783 novos casos de Covid-19, segundo dados divulgados pela pasta, referentes às últimas 24 horas. Com a atualização, o país passou a ter 524.417 mortes e 18.769.808 de infectados pelo novo coronavírus.
Os números da pandemia levam o Brasil a recordes mundiais em relação à doença. O país é o segundo no mundo em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo a Universidade Johns Hopkins. Já em número de contaminações, o Brasil ocupa a terceira colocação no ranking mundial, atrás dos Estados Unidos e da Índia.
Em âmbito nacional, seis estados brasileiros já ultrapassaram a marca de 1 milhão de contaminações: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Santa Catarina. O Rio de Janeiro não lista entre os estados com mais de 1 milhão de casos, entretanto, é o segundo estado com mais mortes pela doença, com 56.031, atrás apenas de São Paulo, que soma 129.609 mortes.
Avanço na vacinação
Até o sábado (3), o país tinha aplicado um total 104 milhões de doses do imunizante: 71,9 milhões foram utilizadas como primeira dose, outras 24,4 milhões correspondem à segunda dose (que engloba AstraZeneca, Coronavac e Pfizer) e menos de 800 mil pessoas tomaram a vacina da Janssen, que é aplicada em dose única.
Para vacinar toda a população acima de 18 anos, são necessários, pelo menos, três vezes mais do que já foi aplicado até o momento. Só que, de acordo com o IBGE, há 160 milhões de brasileiros acima de 18 anos – ou seja, o país precisa de aproximadamente 330 milhões de doses para imunizar toda a população adulta.
Se os laboratórios cumprirem os prazos acordados com o Ministério da Saúde, que contratou 632,5 milhões de doses, em dezembro pode haver uma sobra de mais de 300 milhões de doses. Até lá, talvez seja preciso vacinar os adolescentes entre 12 e 18 anos, provavelmente dar uma dose de reforço a idosos e profissionais de saúde ou guardar para 2022.