Em entrevista ao site G1, a dona de casa conta que após divulgar fotos em uma rede social, recebeu propostas que variam entre R$ 600 e R$ 2 mil, mas garante que, mesmo que a quantia seja tentadora, os cabelos valem mais. “Ele é bem cuidado, é fino e não tem nenhuma química. Não faço nada demais com ele. Só lavo, passo condicionador e pronto. Nem secador eu tenho. Ele seca naturalmente e depois prendo”, conta.
Claudinéia conta que, sem ter com quem deixar o bebê, saiu do emprego para se dedicar à criança. “Trabalhava como empregada doméstica e não pensava em chegar a esse ponto”, conta. Na época, o salário era de R$1.200.
Para não viver somente com a renda do marido, ela tomou a iniciativa de montar uma venda, em um cômodo na casa da mãe. Mas, o que ganha não é suficiente.
Apesar da quantidade e do tamanho, Claudinéia afirma que a cabeleira
não dá trabalho. Ela garante que menos de 10 minutos no banho são
suficientes. “Eu mesma lavo e cuido dele. Nem hidratação faço, até
porque não tenho condições financeiras de comprar cremes”, comenta.
Segundo o G1, a dona de casa conta que a ideia do “cabelão” surgiu
depois de uma má experiência em salão de beleza e decidiu tomar uma
decisão: nada de corte. “O rapaz cortou demais e não gostei do
resultado. Mesmo que pensem, não é por religião”, pontua. Apesar dos cuidados, ela aguarda compradores. “Tenho dó. Mas, mesmo com dor no coração, é uma necessidade”, finaliza.