A fusão de ministérios da área econômica em um só fez o governo cortar 2,9 mil cargos. A redução de pessoal desta ordem de grandeza já era esperado desde o período de transição. O balanço final foi divulgado pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira, quando a nova estrutura entrou oficialmente em vigor. O Ministério da Economia é a fusão de quatro pastas: Fazenda; Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Trabalho.
Essas estruturas foram substituídas por sete secretarias especiais: Fazenda; Receita Federal; Previdência e Trabalho; Comércio Exterior e Assuntos Internacionais; Desestatização e Desinvestimento; Produtividade, Emprego e Competitividade; e Desburocratização, Gestão e Governo Digital, além da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
O governo não informou quanto foi possível economizar, em remunerações, com a diminuição de pessoal. Ao todo, foram cortados 243 cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), 389 Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE) e mais de 2.355 funções gratificadas, totalizando 2.987 cargos extintos.