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17 de março de 2022

Rejeição de Bolsonaro entre pessoas que recebem auxílio despenca e aprovação decola


A avaliação do presidente Jair Bolsonaro entre os eleitores que passaram a receber o Auxílio Brasil em fevereiro e votaram em Bolsonaro em 2018 melhorou bastante, segundo dados da pesquisa Quaest/Genial divulgada nesta quarta-feira (16). O programa atende desde fevereiro 18 milhões de famílias brasileiras, com um valor de R$ 400, cerca de quatro vezes o que era pago pelo Bolsa Família, considerado uma das bandeiras dos governos petistas.

Entre os eleitores que agora recebem o Auxílio Brasil e votaram em Bolsonaro, 41% diziam em janeiro que o desempenho do governo estava “pior do que esperavam”, de acordo com o levantamento. Em fevereiro, a avaliação negativa chegou a 45%. Já em março, o mesmo índice despencou para 23%.

Ainda em janeiro, apenas 23% diziam que o governo Bolsonaro estava “melhor do que esperavam”. A avaliação positiva subiu para 25% em fevereiro e para 31% em março. Por fim, entre os entrevistados que respondiam apenas que o governo não estava “nem melhor nem pior” do que esperavam, a porcentagem que era de 36% em janeiro caiu para 27% em fevereiro, e pulou para 44% em março.

A pesquisa também ouviu os eleitores que não recebem o Auxílio Brasil, e a avaliação negativa em relação ao governo Bolsonaro também caiu nesse público. Em janeiro, 35% desses eleitores consideravam que o governo estava “pior do que esperavam”. O número se manteve igual em fevereiro e caiu para 29% em março. Entre os que avaliavam positivamente o governo, a porcentagem subiu de 23% em janeiro, para 30% em fevereiro e 34% em março.

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