Um alerta emitido informa que o El-niño piorará demais em 3 meses, a Organização Mundial da Meteorologia, pediu que as medidas de prevenção implantadas em países aumentem.
Habitualmente, os episódios do El Niño se intensificam no final do ano e alcançam a fase máxima entre outubro e janeiro, as vezes eles persistem até o primeiro trimestre antes de começar a perderem força.
Em agosto de 2015, as temperaturas da superfície do mar já chegaram a atingir 1,3 e 2 graus acima da média, superando em 1 grau o nível habitual do El Niño. Estimativas apontam que, no restante do ano, a temperatura da superfície da água do mar irá superar a temperatura normal em 2 graus centígrados, por isso a atual passagem do El Niño estará entre as três mais fortes registradas desde 1950.
O maior problema recai no fato de as condições meteorológicas do planeta terem se alterado por causa da mudança climática e as condições não são as mesmas de uma década e meia atrás: tendência geral para um aumento da temperatura do oceano, derretimento das geleiras do Ártico e diminuição de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados da camada de neve no hemisfério norte.
A OMM teme que a interação entre o aquecimento global e o fenômeno possam ter efeitos desconhecidos e muito prejudiciais. Neste ano, o El Niño contribuiu para uma grande seca na América Central e acredita-se que em partes da América do Sul, especialmente no Equador e no Peru, possa provocar os mesmos desastres que no último grande episódio entre 1997-1998.