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20 de novembro de 2015

Secretária de saúde de Tenente Laurentino participa de reunião do Conselho de Secretário Municipais de Saúde do RN

Nesta quarta-feira (18), a secretária municipal de saúde de Tenente Laurentino Cruz, Seráfia Alda, esteve participando de mais uma reunião do COSEMS - Conselho de Secretário Municipais de Saúde do RN. Entre as pautas em discussão mais uma vez foi pontuado a dificuldade com a implantação da rede cegonha, a rede de assistência ao parto que continua fragilizada e sem previsão de melhorias.

Os secretários de saúde sofrem a angústia das gestantes e familiares diante da insegurança e deficiência para este cuidado. Diante da dolorosa realidade que encontra-se os hospitais de referências da região. A secretária Seráfia Alda sugere aos casais que planejem ter filhos, que prolongue esse momento, porque diante das dificuldades só pode garantir o pré-natal, porém os partos são duvidosos os hospitais regionais encontram-se sucateados e em fase de reestruturação não garantindo esse serviço eficientemente.

Outra pauta que gerou uma discussão prolongada durante o encontro foi sobre a campanha de vacina antirrábica e mosquito aeds aegypt causador da dengue e e da zika. Já neste neste ano de 2015 houve incidências de raiva canina em Caicó, São José de Mipibu como também em Serra Caiada e Senador Elói de Souza.

Neste âmbito a secretária sente-se aliviada, pois desde 2013 o município de Tenente Laurentino Cruz não apresenta surtos de dengue nem tão pouco de raiva canina, resultado do trabalho bem planejado da equipe de vigilâncias em saúde, que tem como coordenador Francisco Canindé e da enfermeira Rejane Félix que em parceria com os agentes do PACS, os quais veem com seriedade o cuidado para com os munícipes, com o apoio da administração que atende as solicitações da equipe. 

A população vive um momento de glória comparado a anos anteriores que faltava leito e medicamento para dar assistência as pessoas acometidas pelo mosquito da dengue, quem assume a prefeitura assume com ônus e bônus, diante das fragilidades do estado esta é mais uma atribuição que são das esferas federal e estadual e que acaba ficando para o município, as seringas que antes era atribuições do governo federal agora foi atribuída ao estado que já foi informado que só será possível o fornecimento depois do processo licitatório. 

Como conhecemos a burocracia desse processo, com certeza os municípios mais uma vez terão que arcar com mais uma despesa que caiu de paraquedas assim como os medicamentos de toxoplasmose e vários procedimentos de alta complexidade, os gestores ficam na faixa de gaza sendo bombardeados pela população e ministério público para cumprir com as responsabilidades de outras esferas, aí fica a pergunta, porque o ministério público não cobra das outras esferas?


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