Dois shows completamente distintos nos ritmos e estilos, mas marcados pelo grande talento dos artistas,
deram o tom da 88a Assembleia Cultural, na noite desta quarta-feira (25) no
Salão Nobre da Casa. Primeiro foi o compositor, multi-instrumentista e
arranjador Antônio de Pádua, que subiu ao palco com sua banda integrada também
por membros da família. Um
show mais intimista e em boa parte instrumental, mistura de MPB, chorinho e
outros ritmos de pura brasilidade.
Esta foi a primeira vez que Antônio de Pádua se apresentou no AL Cultural.
"Já conhecia o projeto e acho uma iniciativa interessante no cenário cultural do
nosso Estado", disse. Ele vai gravar seu próximo CD no dia 20 de outubro, em
show no Teatro Riachuelo, que terá a participação do pernambucano Antônio
Nóbrega.
O artista, que é bacharel em trompete pela UFPB, se apresentou em
Klagenfurt, na Áustria, com a Jatobá Big Band recentemente. Em Natal ele também
é professor de cavaquinho, trompete e pandeiro do IMWA e maestro da Banda
Independente da Ribeira de Natal e em Goianinha, da Banda de Música municipal. Antônio já atuou
como músico convidado nas orquestras: Sinfônica da Paraíba, Sinfônica do RN e
Filarmônica Norte-Nordeste.
Depois o brega tomou conta do Salão de Eventos: foi a vez de Carlos Alexandre Júnior,
filho do saudoso rei do brega do RN, morto num acidente automobilístico há mais
de 20 anos. Feiticeira, Ciganinha, Arma de Vingança. O artista começou o show
com os hits do passado que fizeram o talento do pai ser conhecido
nacionalmente.