Os presos envolvidos na violência podem responder por tortura e até tentativa de homicídio. De acordo com o diretor da unidade prisional, Juliano foi imobilizado e amordaçado. Ele teve as pernas agarradas por vários presos enquanto era golpeado com um bastão de ferro. O mesmo também é ameaçado com uma serra, que não chega a ser utilizada.
Danificado pelos detentos durante a onda de rebeliões que aconteceu em março no sistema penitenciário potiguar, o Pavilhão E do Pereirão está sem celas,
o que dificultou o acesso dos agentes penitenciários ao local. O
diretor conta que foi necessário invadir o pavilhão para conseguir
soltar a vítima.
"Só não morreu porque chegamos rápido. Os presos não queriam retirá-lo.
O rapaz ficou internado uma semana, fez uma cirurgia no braço e vai
precisar fazer outra agora. Recebi a filmagem no domingo. Antes disso,
fizemos duas revistas e não localizamos os instrumentos utilizados nem o
celular usado para gravar a cena", relata Alex Alexandre. Aberta na
época do crime, uma sindicância está em andamento para identificar os
responsáveis pelas agressões. "Com o vídeo em mãos, já estamos
trabalhando para identificar quem aparece nas imagens", conta.
O diretor acrescenta que o Pavilhão E é ocupado por detentos que integram uma facção criminosa com atuação no estado. O espaço tem atualmente 70 presos. "Ouvimos o preso agredido, mas ainda não sabemos o que motivou a tortura", encerra.
Com informações do G1/RN
O diretor acrescenta que o Pavilhão E é ocupado por detentos que integram uma facção criminosa com atuação no estado. O espaço tem atualmente 70 presos. "Ouvimos o preso agredido, mas ainda não sabemos o que motivou a tortura", encerra.
Com informações do G1/RN