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28 de dezembro de 2017

Força da maré causa estragos em estruturas e residências da praia da Redinha

Os moradores que vivem pela orla da praia da Redinha têm vivido com uma dor de cabeça preocupante: a força e o choque das ondas do mar têm causado estragos na estrutura das casas e dos espaços públicos das redondezas. Ex-vereador e morador da região, Hugo Manso (PT) se mostrou alarmado com a situação. Ele explicou que a prefeitura tomou a iniciativa de tentar resolver o problema, mas no momento isto tem se mostrado apenas um paliativo.

“Essa situação do avanço das marés no litoral Norte é conhecida no estado todo, e não é apenas na Redinha. Subindo para Maracajaú e Maxaranguape vemos várias praias vivendo esse mesmo drama. Só que o que chama a atenção aqui é que a prefeitura de Natal fez uma obra de contenção dos quiosques que teve um valor elevado, e percebemos que a tendência é que essa seja mais uma obra que o mar vai destruir. Não é simples a situação, as construções são muito próximas da maré”, lamentou.
De acordo relatos dos moradores, em 1958 duas quadras foram destruídas por ação da maré. Hugo Manso acredita que, pelo ritmo atual, há uma probabilidade de que um estrago similar volte a ocorrer. “Estamos percebendo diversas casas em risco de desmoronamento, sem falar na parte pública com os quiosques e o calçadão. Janeiro vem aí, e esse é o período com as marés mais fortes”.

Atualmente, a prefeitura de Natal tenta conter a força da maré com um paredão de pedras recém-instalado no local. Mas Hugo Manso tem dúvidas quanto à eficácia do projeto. “É uma obra simples. Claro que segura por um tempo, mas há o risco grande de falhar. É algo que vemos acontecer na Praia dos Artistas, quando uma base quebra ou fura… De repente, o município gasta com essas pedras e acaba não tendo o efeito desejado, mais prejuízo”, contou.

Segundo Hugo, são os próprios residentes da Redinha que têm precisado gastar dinheiro para proteger suas casas com paredões de pedras. A proteção no âmbito público não parece ser suficiente e os moradores cobram uma maneira mais efetiva da prefeitura para combater a força da maré e protegerem seus respectivos patrimônios.

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