Ainda uma jovem promessa, 33 anos, digamos que era pra ser
veterano, mas não era. Roland Ratzenberger, austríaco, corria pela
terceira vez na F1. Depois de não se qualificar no Brasil e terminar
somente em décimo-primeiro em Aida, eis que vem o fatídico GP de San
Marino.
Depois do acidente de Rubens Barrichello na sexta-feira, o sábado já
estava com um clima tenso nos boxes. Será que vai ter corrida ou não,
ninguém sabia, mas lá foram os 27 pilotos que ainda se encontravam no
circuito e foram conquistar seus tempos. O austríaco da Simtek precisava
mostrar serviço para a precária equipe. E lá vai ele para a pista, mas
veja o que aconteceu….
Durante sua volta rápida com o S941, o austríaco saiu um pouco na
curva ‘Tosa’, batendo com o bico e o assoalho na zebra, mas voltou a
pista. Mas na outra volta, especificamente na curva Villenueve, o
carro perde um pedaço do aerofólio dianteiro. Uma parte essencial do
carro, que gerava downforce para que conseguisse fazer a curva, fazendo
com que Ratzenberger perdesse o controle e batesse violentamente o
carro, que acaba girando e voltando para a pista, causando a morte
instantânea do piloto.
Quem acompanhava aquela cena, ficou em estado de choque, sem saber o
que iria acontecer. Pelas leis italianas, a corrida deveria ter sido
cancelada, por causa de um óbito, mas deixaram a corrida acontecer,
assim causando a morte de Senna na tarde de domingo. E aí se foram duas
vidas, dois sonhos de alcançar o topo de fato, o sonho de correr na
categoria-mor, acabaram e também acabou a motivação das pessoas em
acompanhar o esporte.