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31 de maio de 2014

Nunca um jogador eleito pela Fifa numa temporada conseguiu vencer a Copa no ano seguinte

Ser eleito como melhor jogador mundo é para um grupo seleto de jogadores. Desde a criação do prêmio pela Fifa, no início da década de 90, apenas 14 atletas tiveram tal honraria e, atualmente, Cristiano Ronaldo é o detentor do título. Mas um estigma que acompanha esses craques que pode ser um mau sinal para o português com a aproximação da Copa do Mundo.

O prêmio de Melhor Jogador do Mundo organizado pela entidade máxima do futebol começou em 1991, premiando Lothar Matthäus, que no ano anterior tinha vencido com a Alemanha o Mundial na Itália. A tendência de condecorar recentes campeões mundiais seguiria nos anos seguindo nos anos seguintes, só sendo quebrada em 2010, primeira edição em parceria com a tradicional revista francesa France Football e sob o nome de Bola de Ouro. Naquele ano, a Espanha venceu sua primeira Copa, mas foi o fora-de-série Lionel Messi que conquistou o troféu de melhor do planeta.

Após quatro premiações seguidas do argentino, Cristiano Ronaldo finalmente conseguiu superar o adversário para levar a Bola de Ouro. Mas essa vitória pode não ter vindo numa hora muito boa. Desde a invenção do troféu da Fifa, nunca um jogador eleito numa temporada conseguiu vencer a Copa do Mundo no ano seguinte. E pior: a maioria foi marcada pelo fracasso.

A sina começou com Roberto Baggio, em 1994, passando por Ronaldo, Figo, Ronaldinho e Messi. A esperança de CR7 e que, assim como Messi quebrou a sequência de melhores de mundo após as Copas, ele também possa mudar essa “maldição” após a mudança do nome da premiação.

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