Milhares de
manifestantes ligados ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)
iniciaram um protesto por volta de 18h20 desta quinta-feira (22) por
algumas das principais avenidas da zona oeste de São Paulo. Eles se
concentraram no largo da Batata, em Pinheiros, a partir de 17h e saíram
em passeata depois que o protesto encorpou.
A
manifestação terminou por volta de 21h, na ponte Octavio Frias de
Oliveira, conhecida como ponte Estaiada, no Brooklin. Não foram
registados incidentes, como atos de vandalismo, durante o ato. Segundo
policiais militares que acompanham a mobilização, cerca de 5.000 pessoas
participam do ato. Já de acordo com a organização, são cerca de 15 mil
ativistas. Ao todo, aproximadamente 200 policiais foram escalados para trabalhar no protesto.
Os
manifestantes caminharam pela avenida Brigadeiro Faria Lima, que teve o
tráfego interrompido na pista sentido Moema. Por volta de 19h15, os
ativistas entraram na avenida Cidade Jardim, sentido Morumbi. Às 19h30, o
protesto passou a ocupar todas as faixas das pistas local e expressa da
Marginal Pinheiros, uma das mais importantes vias da cidade, sentido
Interlagos.
Às 20h15,
os manifestantes chegaram até a ponte estaiada, onde Guilherme Boulos,
coordenador do MTST, finalizou o ato com um discurso no caminhão de som
em que fez críticas aos governantes e ameaçou parar o Brasil caso as
reivindicações dos sem-teto não sejam atendidas. "Se querem produzir uma Copa com sangue, essa é a oportunidade", disse o líder do MTST.