A 5ª edição do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), apresentado por diversas entidades,
mostrou números que colocam o Rio Grande do Norte entre os estados com
mais riscos de homicídios entre jovens do Brasil. No estudo, que teve
como base dados de 2012, o RN aparece como 6º estado onde mais jovens
entre 12 e 18 anos aparecem em risco de morte. Entre as cidades com mais
de 200 mil habitantes, Parnamirim é a 12ª com maior índice.
Produzido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF),
Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ), o estudo tem como
objetivo permitir o monitoramento sistêmico da incidência de homicídios
entre a população jovem, contribuindo para a avaliação das políticas de
prevenção à violência.
Produzido com base em dados de 2012, o IHA estima que mais de 42 mil adolescentes, de 12 a 18 anos, poderão ser vítimas de homicídio nos municípios brasileiros de mais de 100 mil habitantes entre 2013 e 2019. Isso significa que, para cada grupo de mil pessoas com 12 anos completos em 2012, 3,32 correm o risco de serem assassinadas antes de atingirem os 19 anos de idade. A taxa representa um aumento de 17% em relação a 2011, quando o IHA chegou a 2,84.
Pelos dados apresentados, a região Nordeste apresenta a maior incidência de violência letal contra adolescentes, com um índice igual a 5,97. Em contrapartida, o Sudeste possui o menor valor, com uma perda de 2,25 jovens em cada mil. Foi verificada ainda uma redução na mortalidade na região Sul.
Entre os estados o Rio Grande do Norte apresenta IHA de 5,8, superando estados como Goiás (4,82), Pará (4,55), Distrito Federal (3,76) e Pernambuco (3,6), além de Rio de Janeiro (2,71 - 17ª posição) e Sâo Paulo (1,29 - 25ª posição). À frente do RN aparece Alagoas (8,82), Bahia (8,59), Ceará (7,74), Espírito Santo (7,15) e Paraíba (6,04).
Entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, o IHA de Parnamirim é o 12º (6,81), superando cidades como Feira de Santana, Ananindeua, Arapiraca, João Pessoa e Foz do Iguaçu. Na ponta dos índices de mortes entre jovens está Itabuna (BA), com índice de 17,11, seguida por Cariacica e Serra (ambas do Espírito Santo) e Fortaleza.
Hoje, os homicídios representam 36,5% das causas de morte dos adolescentes no país, enquanto para a população total correspondem a 4,8%. Para a elaboração do IHA, foram analisados 288 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. O levantamento tem como base os dados dos Censos 2000 e 2010, do IBGE, e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde. O IHA faz parte das ações do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL), criado em 2007. A pesquisa na íntegra está disponível em www.prvl.org.br
Tribuna do Norte
Produzido com base em dados de 2012, o IHA estima que mais de 42 mil adolescentes, de 12 a 18 anos, poderão ser vítimas de homicídio nos municípios brasileiros de mais de 100 mil habitantes entre 2013 e 2019. Isso significa que, para cada grupo de mil pessoas com 12 anos completos em 2012, 3,32 correm o risco de serem assassinadas antes de atingirem os 19 anos de idade. A taxa representa um aumento de 17% em relação a 2011, quando o IHA chegou a 2,84.
Pelos dados apresentados, a região Nordeste apresenta a maior incidência de violência letal contra adolescentes, com um índice igual a 5,97. Em contrapartida, o Sudeste possui o menor valor, com uma perda de 2,25 jovens em cada mil. Foi verificada ainda uma redução na mortalidade na região Sul.
Entre os estados o Rio Grande do Norte apresenta IHA de 5,8, superando estados como Goiás (4,82), Pará (4,55), Distrito Federal (3,76) e Pernambuco (3,6), além de Rio de Janeiro (2,71 - 17ª posição) e Sâo Paulo (1,29 - 25ª posição). À frente do RN aparece Alagoas (8,82), Bahia (8,59), Ceará (7,74), Espírito Santo (7,15) e Paraíba (6,04).
Entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, o IHA de Parnamirim é o 12º (6,81), superando cidades como Feira de Santana, Ananindeua, Arapiraca, João Pessoa e Foz do Iguaçu. Na ponta dos índices de mortes entre jovens está Itabuna (BA), com índice de 17,11, seguida por Cariacica e Serra (ambas do Espírito Santo) e Fortaleza.
Hoje, os homicídios representam 36,5% das causas de morte dos adolescentes no país, enquanto para a população total correspondem a 4,8%. Para a elaboração do IHA, foram analisados 288 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. O levantamento tem como base os dados dos Censos 2000 e 2010, do IBGE, e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde. O IHA faz parte das ações do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL), criado em 2007. A pesquisa na íntegra está disponível em www.prvl.org.br
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