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21 de setembro de 2015

Extrema pobreza persiste 11 anos após o início do Bolsa Família

O programa Bolsa Família foi criado há 11 anos com a intenção de ser temporário. Alonga-se porque, apesar de muitas famílias brasileiras terem saído da condição de extrema pobreza, outras tantas vivem de maneira semelhante. Para os especialistas, outras ações além do programa assistencialista devem ser pensadas – e executadas – para modificar esse cenário.

“Esse desequilíbrio entre os repasses do FPM e do Bolsa Família não traz nenhuma vantagem para os municípios. Isso revela que a população é pobre e necessita de cuidados”, comenta Irineu de Carvalho, consultor econômico da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece).

A estrutura familiar deve receber atenção dessas cidades, de acordo com Daniel Suliano, analista de políticas públicas do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). “Nessas áreas, há famílias pobres e numerosas, um dos critérios que aumentam o beneficio do Bolsa Família. Isso chama políticas públicas para reorganizar essas famílias”, diz.

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