As Nações Unidas lançam hoje o Ano Internacional da Agricultura
Familiar. O objetivo é promover um setor que abrange 500 milhões de
propriedades em todo o mundo e que contribui para o alívio da fome e da
pobreza. O ano internacional será lançado pelo diretor-geral da Organização para
a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da
Silva, num evento que acontece na sede das Nações Unidas, em Nova
Iorque.
No lançamento participam representantes das Nações Unidas e de governos
de vários países, incluindo o ministro do Desenvolvimento Agrário do
Brasil, Gilberto José Spier Vargas, e o ministro da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas de Angola, Pedro Canga. A celebração do Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) em
2014, decidida na 66.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, visa
reposicionar a atividade no centro das políticas nacionais agrícolas,
ambientais e sociais, indica a FAO em comunicado.
Definida como uma forma de organização agrícola, florestal, de pesca,
pecuária ou aquicultura gerida e operada por uma família, a agricultura
familiar abrange agricultores de pequena e média dimensão, camponeses,
comunidades indígenas, pescadores e pastores. Os especialistas estimam que haja mais de 500 milhões de tipos deste
negócio em todo o mundo e afirmam que esta continua a ser a forma de
agricultura dominante, tanto nos países em desenvolvimento, como nos
desenvolvidos.
Segundo a ONU, a agricultura familiar e de pequena dimensão tem um
papel importante no alívio da fome e da pobreza, contribui para a
segurança alimentar e a nutrição, assim como para a melhoria da
qualidade de vida, protege o ambiente e promove o desenvolvimento
sustentável, sobretudo nas zonas rurais.