O ex-prefeito de Baraúna, Francisco Gilson de Oliveira (PMDB),
o “Gilson Professor”, foi condenado no início desse mês a 28 anos de prisão por
várias irregularidades no uso de recursos federais. Contudo, essa não é o único
processo que tem o ex-gestor como réu. Somente na Justiça Estadual, o político
que preside o PMDB em Baraúna responde a 30 processos envolvendo irregularidades
da gestão.
O próprio município que ele foi prefeito é autor da maior parte
das ações judiciais com 19 processos abertos por irregularidades nas prestações
de contas. Dois desses processos, inclusive, já resultaram em condenações pelo
Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em 2008, o TCE condenou Gilson a ressarcir o
erário em R$ 2,4 milhões por irregularidades no uso de verbas do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (Fundef).
A administração do Professor Gilson também foi alvo de outro
processo na esfera estadual, só que por improbidade administrativa. Na época,
ele terminou sendo considerado culpado e teve o mandato de prefeito cassado. As
outras ações movidas contra o ex-gestor dizem respeito ao uso irregular de
verbas ou rendas públicas; apropriação indevida; e extravio, sonegação ou
inutilização de livro ou documento.
Fonte: Portal JH