O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho,
principal líder do PMDB no Estado, parece cada vez mais neutro – para não dizer
crítico – com relação à permanência do partido na base aliada do Governo do
Estado. Tanto é assim que, segundo ele, não há dúvidas de que serão várias as
reclamações de ações – ou a falta delas – da gestão Rosalba Ciarlini na próxima
reunião geral do PMDB, marcada para o início do próximo mês. Segundo Garibaldi,
o que resta saber é se as reclamações serão suficientemente severas para
provocar um cisma, irreversível até a eleição de 2014, entre peemedebistas e
democratas.
E se esse rompimento – que já vem sendo ventilado pela imprensa
desde o final de 2012 – se confirmar, Garibaldi acredita que Henrique Eduardo
Alves, atual presidente da Câmara dos Deputados, seria o melhor nome do partido,
uma vez que o próprio Garibaldi “não deseja”, e o filho dele, o deputado
estadual Walter Alves, “é muito jovem”.
Além disso, em entrevista ao Jornal Verdade, da SimTV, nesta
sexta-feira, Garibaldi Alves Filho também, praticamente, descartou a
possibilidade do partido apoiar a futura candidatura do vice-governador Robinson
Faria, do PSD. A análise é dada pouco depois de um encontro entre os dois em
Brasília, onde Robinson afirmou – e confirmou aO Jornal de Hoje depois – a
importância de ter o PMDB apoiando sua futura candidatura em 2014. “Ter o apoio
do PMDB é fundamental para qualquer candidatura”, afirmou ele a este
vespertino.
De qualquer forma, é importante ressaltar que essa
possibilidade de rompimento entre PMDB e DEM tem sido discutida tanto pelos
políticos da base aliada – e nesse aspecto se adiciona peemedebistas populares,
como o deputado estadual Nélter Queiroz – quanto membros da oposição ao Governo
Rosalba, como a deputada federal do PT, Fátima Bezerra, que recentemente afirmou
que buscaria o apoio dos peemedebistas, caso eles rompessem com o DEM – e
esperaria que isso ocorresse até o pleito de 2014.
Fonte: Portal JH