Quem quiser ser candidato para as eleições de 2014 tem até setembro para
definir filiação partidária. No contexto atual, onde vários partidos políticos
estão sendo formados as articulações queimam feito fogo de monturo. As
conjecturas e cenários são diversos. Uma das especulações dá conta de que o deputado federal Henrique Alves
(PMDB) trabalha o projeto de disputar o governo do estado. A postura política do
deputado teria ampla abrangência partidária, pois iria do DEM ao PT. Para isso,
Henrique estaria planejando um “acordão”, de forma a ser bom para (quase)
todos. Daí a parceria de Henrique com Dilma Rousseff e Rosalba Ciarlini. Neste
cenário a governadora não disputaria a reeleição e também não disputaria
qualquer outro cargo, visto que não pode renunciar e disputar um cargo
legislativo.
Henrique só toparia a parada, ou seja, em um cenário amplo de possibilidade
de vitória. Por isso mesmo, especula-se a possibilidade de um ministério para
Carlos Eduardo Alves, ficando assim o mandato de prefeita para a vice-prefeita
Wilma de Faria (PSB) que disputa a reeleição da capital e não o Governo do
Estado ou o mandato de deputada federal. O acordo também contemplará o Palácio
do Planalto, porque inclui o apoio do grupo político do projeto de eleger a
deputada federal Fátima Bezerra (PT) a senadora da República. Ainda há vaga de vice-governador, que poderá ser ocupada pelo presidente da
Assembléia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta (PMN) ou pelo deputado
federal João Maia (PR).
Com a saída de Henrique da disputa por uma vaga na Câmara Federal, e sem
Wilma - já prefeita - no páreo, aumenta a chance do deputado estadual Walter
Alves (PMDB) disputar uma vaga de deputado federal. Caso João Maia saia para
vice-governador , fala-se no presidente da FAERN, José Vieira, como o nome do PR
para deputado federal. Até setembro deverão surgir outras especulações. O fato é que até as
convenções de 2014, muitas águas rolarão por baixo do pano, como se diz
popularmente.
Fonte: Potiguar Notícias