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5 de fevereiro de 2013

Menos da metade dos professores de escola pública cultiva hábito da leitura



Pesquisa realizada pelo QEdu: Aprendizado em Foco, uma ONG voltada para educação que é mantida pela empresa Meritt e a Fundação Lemann, revela que menos da metade dos professores das escolas públicas brasileiras tem o hábito de ler no tempo livre. 

O estudo é baseado nas respostas aos questionários socioeconômicos da Prova Brasil 2011, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e divulgados em agosto do ano passado, e - segundo a Agência Brasil -  mostra que dos 225.348 professores que responderam à questão, 101.933 (45%) leem sempre ou quase sempre, 46.748 (21%) o fazem eventualmente e 76.667 (34%), nunca ou quase nunca.

"O número de professores que não leem é chocante, mas isso pode estar ligado ao acesso. É preciso lembrar que faltam bibliotecas e que um livro é caro. Um professor de educação básica ganha em média 40% menos que um profissional de ensino superior. Acho que faltam políticas de incentivo. Não acredito que seja apenas desinteresse", diz a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
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